Ótimo estado de conservação.
Português
LAFONTE - 2020
Livro seminovo, capa comum, encontra-se em ótimo estado de conservação, 14x21, 157 páginas.
Este ensaio de Stuart Mill representou, para a época em que foi publicado, uma novidade no contexto histórico-social em que se inseria mais que nos princípios filosóficos nele expressos. De qualquer modo, o autor influenciou a sociedade do século XIX, ao ressaltar que a liberdade do cidadão é de capital importância para a construção não só de uma sociedade justa, mas sobretudo de um Estado justo, próspero e benéfico para o bem comum de todos os cidadãos em seu conjunto, reflexo do bem-estar de cada indivíduo respeitado em sua liberdade plena e em suas liberdades peculiares e particulares. A natureza é comum a todos os seres humanos, mas cada um a realiza de modo diverso. Disso decorre o pluralismo de formas de vida, de busca do prazer, nas quais o ser humano pode encontrar a felicidade. Liberdade e felicidade são reciprocamente necessárias, não se complementam, uma não é o suplemento da outra, mas ambas devem conviver em níveis e padrões idênticos, pelo menos idealmente. Na liberdade, a moral, a vivência política e social têm sua expressão máxima e se realizam na arte de viver, na sublimidade da vida que, por gênese e princípio, é livre. A primazia da individualidade é um princípio intocável. O erro do Estado e da sociedade em intervir na liberdade individual é insustentável; só pode ser aceita a interferência desde que seja em ações para promover, desenvolver e proteger os interesses do individuo que procura os meios mais apropriados para realizar plenamente sua vida
FILOSOFIA